O marketing jurídico segue regras diferentes das demais profissões. Será que o uso de vídeos é permitido?
Leia nosso artigo e entenda como aproveitar o potencial dos vídeos em uma estratégia de inbound marketing jurídico de forma eficiente e em harmonia com o Código de Ética e Disciplina da OAB.
O diferencial dos vídeos em uma estratégia de marketing digital
De acordo com estudos feitos pelas empresas 3M Corporation e Zabisco, 90% da informação transmitida ao cérebro é visual, e conteúdos visuais são processados em uma velocidade 60 mil vezes maior que conteúdos textuais. São dados impressionantes e que mostram como o poder do apelo visual não deve ser menosprezado na criação da sua estratégia de marketing.
Quando o apelo visual é juntado ao áudio e ao movimento, como nos vídeos, o impacto é ainda maior, pois gera-se mais estímulos.
Não à toa, apps e redes sociais têm apostado cada vez mais em ferramentas de vídeo.
E o marketing jurídico?
A OAB, por meio do seu Código de Ética e Disciplina, impõe restrições à publicidade da advocacia, evitando que seja banalizado e comercializado como uma commodity.
Por isso, o Código de Ética proíbe, por exemplo, que a advocacia seja divulgada em conjunto com outra atividade; ou que seja divulgada em rádio, TV, outdoors, painéis; entre outras imposições e restrições.
Mas o marketing jurídico e o marketing digital não são mundos inconciliáveis.
Por meio de ações de inbound marketing, o marketing jurídico pode se beneficiar de vários recursos do marketing digital e conseguir, então, criar uma marca jurídica forte e atrair clientes sem precisar infringir as regras da OAB.
Usando vídeos em uma estratégia de inbound marketing jurídico
Muitos advogados têm receio de fazer vídeos, por acharem que é uma estratégia informal demais e não condizente com a sobriedade da advocacia, mas isto não é necessariamente verdade.
É perfeitamente possível usar vídeos em uma estratégia de inbound marketing jurídico de forma ética, criando um conteúdo com alto potencial de atração e engajamento.
Confira as dicas abaixo:
- Defina e conheça seu público
Para quem você vai falar? Seu público é composto de pessoas que já tem algum conhecimento jurídico ou nenhum? São temas que interessam mais a mulheres ou homens, empresários ou empregados?
É importante conhecer o perfil médio das pessoas que você deseja alcançar, a fim de definir as pautas e a linguagem utilizada, e assim poder produzir um conteúdo customizado e eficiente.
- Nem formal nem informal demais
Vídeos com conteúdo jurídico não são exatamente vídeos de entretenimento, mas nem por isso é recomendável criar um conteúdo sisudo ou técnico demais.
Obviamente, a escolha do tom de voz, do formato e ritmo do vídeo dependerão bastante de quem é o seu público alvo, conforme falamos no item anterior.
Porém, em geral, usar uma linguagem excessivamente séria ou carregada de jargões jurídicos costuma causar rejeição.
Busque um equilíbrio entre mostrar a sua expertise com sobriedade e criar um conteúdo agradável de assistir.
- Cuidado com os comentários!
É comum que vídeos sejam um gatilho para iniciar discussões, e que os usuários deixem comentários no seu vídeo, fazendo perguntas sobre o tema.
Comentários e dúvidas são um bom sinal: significam que seu vídeo atingiu pessoas, e que você previu com acerto as necessidades e interesses delas!
Mas não se esqueça que o Código de Ética da OAB proíbe que o advogado responda com habitualidade a consultas sobre matérias jurídicas.
Conte com o suporte de profissionais especializados para implantar estratégias de marketing jurídico e marketing digital com eficiência e ética!
Na In Company, nós prestamos serviços especializados em marketing jurídico digital. Estamos preparados para te ajudar! Conheça nossos serviços: https://www.incompanypr.com.br/servicos/
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Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 14 anos.
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