Artigos Postado no dia: 16 maio, 2022

Qual é a diferença entre um artigo jurídico e um artigo de marketing jurídico?

Conheça como o marketing de conteúdo se aplica na advocacia.

Marketing de conteúdo e advocacia são um combo poderoso, porém nem todos os advogados compreendem como essa parceria acontece na prática. Conteúdo jurídico voltado para marketing é algo bastante diferente da produção científica, peticionamento ou outras produções de texto comuns à rotina de um advogado ou acadêmico do Direito.

Mas para entender tudo isso, é preciso entender o que é o marketing de conteúdo, como ele surgiu, e finalmente, que contornos ele ganha quando é aplicado na advocacia.

Preparamos um artigo bastante completo sobre esse tema para que você consiga se familiarizar, e então, finalmente, começar a usar o marketing de conteúdo jurídico da forma mais eficaz. Confira!

Como nasceu o marketing de conteúdo?

O marketing de conteúdo teve um boom no início dos anos 2010, que segue até hoje.

Porém, o caso considerado como o nascimento do marketing de conteúdo é bem mais antigo.

Em 1895, a empresa Deere & Company, da famosa marca de máquinas agrícolas John Deere, lançou a revista The Furrow. Essa revista era voltada a fazendeiros e outras pessoas e empresas que eram o público-alvo da John Deere.

Por meio da The Furrow, a John Deere divulgava anúncios dos seus produtos, seguindo um formato similar ao de um catálogo, mas também publicava conteúdos não diretamente relacionados à venda destes produtos – como, por exemplo, conteúdos informativos sobre técnicas e tecnologias agrícolas.

Com esses conteúdos, a John Deere conseguia ainda mais interesse dos leitores, fazia a The Furrow circular mais (e consequentemente, aumentando a visibilidade da marca John Deere), e gerava oportunidades indiretas de vender produtos. Afinal, ainda que não explicitamente, os conteúdos da revista fortaleciam a compreensão dos fazendeiros sobre os tipos de produtos e soluções que precisariam adquirir; e a John Deere vendia esses produtos e soluções.

Ou seja, a John Deere estava fazendo marketing de conteúdo, em uma época em que essa expressão nem existia. A revista The Furrow existe até hoje e é considerada um case de marketing de conteúdo.

 

O conteúdo de forma estratégica para atingir finalidades de marketing é o que chamamos de marketing de conteúdo.

 

O que é o marketing de conteúdo jurídico? E o que a OAB pensa dele?

Agora que você já entendeu o que é o marketing de conteúdo e como ele funciona, vamos entender como se aplica na área da advocacia.

Afinal, toda área tem as suas particularidades e com o Direito não é diferente. Inclusive, o Direito tem algumas diretrizes bastante específicas para o marketing.

Falamos em marketing jurídico porque queremos diferenciá-lo do marketing feito para outras profissões. E essa não é uma definição usada pelas agências de marketing apenas para fins de segmentação do seu mercado. O marketing jurídico realmente reúne conhecimentos específicos e particulares da profissão da advocacia – como, por exemplo, o Código de Ética e Disciplina da OAB e os Provimentos do CFOAB sobre publicidade advocatícia.

Se você, como todo advogado, gosta de conceitos e definições, fique atento ao conceito de marketing jurídico: Marketing jurídico é um conjunto de estratégias de marketing executadas de acordo com as diretrizes do Conselho Federal da OAB, com o objetivo de alcançar novos públicos, posicionar marca e construir autoridade para advogados, escritórios de advocacia e empresas de serviços jurídicos.

Consequentemente, quando falamos em marketing de conteúdo jurídico, estamos falando do marketing de conteúdo realizado com observância das diretrizes da OAB – além, é claro, de outras técnicas desenvolvidas conforme análises de mercado.

A OAB preleciona que o teor da publicidade advocatícia deve ser informativo. Por isso, dizemos que o conteúdo é a principal matéria-prima do marketing jurídico.

Dessa forma, o conteúdo jurídico de natureza informativa/educativa não é apenas um ato de comunicação. É um ato de civilismo, pois ajuda a sociedade a compreender melhor as leis e compreender o papel do advogado.

A OAB quer que você faça marketing jurídico. Isso é bom para ela, para a classe advocatícia, e para a sociedadeDesde que seja feito da forma correta, o marketing de conteúdo jurídico é bom para todos.

Mas não basta fazer um marketing ético e correto se ele não gerar resultados. Por isso, além das diretrizes da OAB, o marketing de conteúdo jurídico também usa de técnicas e estratégicas voltadas para atingir melhores resultados junto a um determinado público de interesse.

 

Diferenças entre conteúdo jurídico e produção jurídica processual ou acadêmica

Um dos erros mais comuns de todo advogado que se inicia no marketing jurídico é escrever para seu site e blog da mesma forma como ele escreve um artigo que irá enviar para uma publicação especializada em Direito.

Entenda que um artigo de marketing jurídico para seu blog não é a mesma coisa que um artigo jurídico!

Um conteúdo feito para marketing jurídico tem um teor mais jornalístico do que jurídico.

Se você produzir um conteúdo de marketing jurídico da mesma forma que produz uma petição, um artigo para uma revista acadêmica, ou para um portal especializado em Direito, vai matar a sua estratégia!

  • Em vez de normas da ABNT, o artigo de marketing jurídico segue normas de escaneabilidade.
  • Em vez de notas de rodapé, ele usa hyperlinks.
  • Em vez de “juridiquês”, jargões da profissão, letra da lei e expressões em latim, ele usa linguagem acessível, palavras-chave e formatação para SEO.
  • Em vez de citação de doutrinas e jurisprudências alinhadas a 4cm da margem, ele insere as citações no texto. De preferência, acrescenta explicações com linguagem simplificada, mostrando como esse entendimento se reflete no dia a dia do cliente.

Estas são apenas algumas diferenças, e todas elas têm um objetivo! Aliás, têm dois objetivos.

 

Quais são os principais objetivos do marketing de conteúdo jurídico?

Quando você escreve uma petição inicial, um recurso, tem uma pessoa que você está buscando “conquistar”: o Juiz. É claro que outras pessoas lerão essa petição, inclusive o advogado da outra parte, mas no fim das contas, o que você quer é formar a convicção do Juiz sobre o direito do seu cliente. Para isto, não basta ter provas dos fatos e amparo legal. É preciso ter um bom domínio das palavras.

No marketing de conteúdo jurídico, temos dois “alvos” que queremos conquistar:

  • Seu cliente;
  • O algoritmo do Google ou da rede social;

O primeiro objetivo do marketing de conteúdo jurídico é ser acessível e comunicar algo à pessoa que você quer ter como cliente. Afinal, o objetivo principal da comunicação é fazer-se entendido, alcançar uma finalidade por meio de uma forma de comunicação – seja ela textual, verbal, audiovisual. Existem técnicas e todo um estilo de escrita específico voltado a esse objetivo. É o que chamamos de copywriting, ou copy. 

O segundo objetivo da escrita voltada para marketing de conteúdo jurídico é “jogar o jogo” dos algoritmos do Google e da plataforma onde você publica seu conteúdo. De nada vai adiantar você redigir seu texto de forma adequada ao cliente, se esse texto não chegar ao seu cliente. E para chegar até ele, você precisa da ajuda do Google, das redes sociais, ou qualquer que seja o local onde esse conteúdo estará.

Às técnicas usadas para otimizar o seu texto de forma a ser melhor encontrado pelos mecanismos de busca, damos o nome de SEO – search engine optimization.

Combinando o SEO, o copy, e um bom planejamento de pauta, você tem uma estratégia forte de marketing de conteúdo jurídico.

 

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Até a próxima e um abraço.

 

 

Alexandre de Souza Teixeira

Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 17 anos.

41.3362-1330 / 41. 99689-2980

alexandre@incompanypr.com.br

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